O artigo procura extrair dos textos de Ferenczi sua dimensão política, estendendo as noções de trauma e desmentido ao campo social. Associa o desmentido à recusa de reconhecimento, estabelecendo aproximações e distâncias entre as ideias de Ferenczi e as de alguns teóricos contemporâneos, como Axel Honneth e Judith Butler. Fornecendo um peso político à horizontalidade clínica, discute uma nova modalidade de laço social, construído sobre o reconhecimento
da vulnerabilidade.
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